Terapia Xamânica
Compreendendo o conceito:
A Malha representa nosso "desenho"(desígnio)pessoal, e possui uma forma configurada que é também nosso "contrato de alma" na Terra. Tudo o que nós somos (todas as experiências de todas as vidas na Terra) está gravado e programado karmicamente nessa Malha. Ela é uma malha de informação mental, emocional e espiritual.
O contrato representa nosso livre-arbítrio ao encarnar: são as experiências que vivenciaremos com o objetivo último de evoluir no planeta Terra. Sim, você tem permissão de mudar seu contrato, pois existem 12 caminhos para a evolução da alma.
Dentre as muitas maneiras de vivenciar o caminho de aprendizado na Terra, cumprir o karma (lei da ação e reação) em sacrifício é apenas uma delas. Nesse sentido, pode-se entender que a Malha reflete para a realidade concreta tudo o que esteja contido nela, como informação. A Malha então torna-se o próprio Karma. Mas a Malha também pode ser reconfigurada, evolutivamente, de acordo com o aumento da nossa consciência do Todo e isso dissolve o Karma negativo.
Do ponto de vista da quinta dimensão, o Karma é uma série de impressões que limitam a expressão da essência do Eu. Uma vez que essas impressões sejam liberadas, o Karma negativo se transmuta em Maestria, que é a condição da lição aprendida pela alma na Terra.
Todo sistema energético sutil funciona como uma malha de informação magnética, estruturada como uma rede de energia. Essa malha é composta dos corpos sutis, dos nadis ou canais de energia, e dos chakras, que são os vórtices emissores e receptores da consciência gerada no Eu encarnado no corpo. O corpo físico é parte integrante da consciência do Eu como um todo, pois é um componente gerador de energia magnética.
Desde os tempos antigos, observações astronômicas inspiraram a compreensão do cosmos como um modelo arquetípico do corpo humano e sua anatomia sutil.
De acordo com os ensinamentos antigos, se sabe que os padrões de Simetria e Equilíbrio regem as leis de formação da realidade manifesta. Isso significa que para cada ação, haverá uma reação.Tudo que se manifesta possui uma tendência natural ao rearranjo em direção a simetria. Provém daí a lei da causalidade (karma) a que todos estamos sujeitos, por perceber a realidade como ela é.
A consciência humana percebe seu mundo por padrões de simetria, assim como a mente tende a reorganizar para a perfeição tudo o que ela concebe. Há um padrão de ressonância que ecoa em todos os níveis dimensionais, o dentro e o fora, acima e abaixo, o espírito e a matéria, tudo está sempre em ressonância no Universo.
O Eu, na sua estrutura, opera gerando padrões de consciência que emitem ondas magnéticas. Essas ondas magnéticas se expandem pelo éter (dimensão extra física). Padrões repetitivos de pensamentos constroem espontaneamente estruturas chamadas de forma pensamento. Uma vez existente, o Eu cria involuntariamente, e constantemente, os padrões de consciência que interagem com a malha magnética cósmica, através de um mecanismo chamado ressonância simpática.
Quando emitimos formas pensamento ou formas emocionais densas através dos vórtices magnéticos (chakras) e todo nosso sistema magnético, estamos ressoando com o inconsciente coletivo e criando possibilidades alternativas para nosso destino, pois o inconsciente coletivo ressoa para realidade concreta os padrões que estão saturados de densidade magnética. Esses padrões, negativos ou positivos, dependendo da natureza da malha energética do indivíduo, decaem para a realidade concreta, pois esta é mais densa que a realidade da energia, sutil e invisível.
Há portanto uma sequência de eventos, como uma cascata, que determina a manifestação dos padrões menos densos, como os padrões magnéticos dos pensamentos, para os padrões mais densos, como os padrões relacionais aos fatos da realidade.
A realidade concreta não é regida pelo acaso, como acreditam as pessoas que estão dormindo na ilusão da terceira dimensão. As relações que regem a realidade concreta são regidas pela lei geométrica da Simetria, ou LEI DA ATRAÇÃO. A lei da atração é a mesma lei que rege o conceito de Karma.
O planeta Terra possui uma malha de consciência coletiva, chamada de Registro Akáshico. Esse registro é um arquivo de todas as experiências psíquicas da humanidade, desde os primórdios em que a Terra foi designada para que a espécie humana evoluísse, material, emocional e espiritualmente.
A malha é como um tabuleiro de xadrez: ela é o ambiente magnético que cria o arranjo para que o Karma se desenvolva, para que as interações entre os indivíduos aconteçam.
O Eu Superior é nossa força essencial na origem da criação. Alguns meses antes do nascimento do indivíduo na Terra, parte do fluxo magnético cósmico, de onde provém o Eu superior, uma centelha de criação divina, chamada mônada. A mônada é depois dividida em três sementes energéticas, que são implantadas no indivíduo recém concebido. Essas três sementes são a semente Mental permanente (na cabeça), semente Emocional permanente (no coração) e semente Física permanente (no umbigo). O Eu superior, em essência, mantém o registro de todas as nossas experiências em todas as passagens pelo planeta Terra. Desse registro, provém também os padrões chamados Karma de vidas passadas, que juntamente com os padrões kármicos familiares e com as experiências da história pessoal do indivíduo, compõem a personalidade como um todo.
Na formação da personalidade, observa-se que existem estruturas dinâmicas e altamente energéticas: os arquétipos.
Os arquétipos são elementos estruturantes da personalidade. São padrões de comportamento fixos por modelos, baseados em crenças sociais a respeito do comportamento do indivíduo em determinado grupo social.
A personalidade se compõe de vários arquétipos, que são cambiáveis, de acordo a fase da vida, e com a mudança de "status" do indivíduo no grupo social.
Um Arquétipo é descrito pelo psicólogo Carl Gustav Jung como um conjunto de imagens psíquicas presentes no inconsciente coletivo, que seria a parte mais profunda do inconsciente humano. Os arquétipos são herdados geneticamente dos ancestrais, de um grupo de civilização, etnia ou povo. Os arquétipos não são memórias coesas e "palpáveis" no contexto ou definição clássica de memória, mas são o conjunto de informações inconscientes (padrões) que motivam o ser humano a acreditar ou dar crédito a determinados tipos de comportamento. Os arquétipos correspondem ao conjunto de crenças e valores comportamentais básicos do ser humano e podem se manifestar nas crenças religiosas, mitológicas ou no comportamento inconsciente do indivíduo.
A criança, a partir da puberdade, começa a estruturar os arquétipos transpessoais. Nessa formação, sofre influência grupal, e também dos padrões do karma. Durante esse processo, a criança absorve, constrói e energiza os diversos padrões de arquétipos.
O que condiciona o valor de um determinado arquétipo na personalidade é seu nível de eficiência em produzir auto aprovação.
O indivíduo se desenvolve sempre "testando" o poder dos arquétipos, esperando uma resposta social para que os arquétipos desenvolvidos possam obter validação, e assim permanência na personalidade.
Os arquétipos são extremamente vulneráveis a desaprovação grupal, já que o ser sempre busca segurança e integração no grupo.
A formação dos arquétipos é um processo onde o Eu absorve um conjunto de crenças sobre o que ele é, criando uma mitologia pessoal que determinará todas as interações factuais posteriores na história do indivíduo.
Devido às imensas pressões que um grupo social pode imprimir ao indivíduo, existe uma tendência a absorção de arquétipos que não fazem parte da essência do Eu: arquétipos que estão distantes das necessidades de equilíbrio e satisfação interior. Essa condição de vulnerabilidade é o fator determinante da formação do arquétipo de sombra, que é uma pseudo personalidade adequada aos interesses de aceitação pelo grupo.
Um arquétipo é uma estrutura dinâmica que depende da interação com a essência do Eu para gerar poder criativo ao indivíduo. Arquétipos desarmônicos dissolvem o poder criativo do Eu, provocando no indivíduo um senso de incapacidade que bloqueia as fontes bioquímicas de satisfação interna, gerando desarmonia entre os centros psíquicos: chakras.
A absorção de um padrão de crença limitante na personalidade do indivíduo determina um implante magnético na malha energética, que pulsará a consciência negativa auto destrutiva para o inconsciente coletivo.
Devido ao fato de os arquétipos energizarem situações de equilíbrio do Eu com o meio social, é necessário ao indivíduo que ele escolha arquétipos que tragam equilíbrio interno ao indivíduo também. Mas essa seria uma situação ideal. Devido a questões kármicas, é muito frequente que o indivíduo escolha sempre a favor da manutenção da segurança, absorvendo e construindo arquétipos nocivos a sua própria saúde física e equilíbrio psíquico.
Quando o Eu expressa na personalidade arquétipos que estão em desacordo com a essência do que ele é, ocorre a médio e longo prazo uma descompensação entre aquilo que o indivíduo é para o grupo social, e seu grau de satisfação interna com a manifestação da sua personalidade, gerando padrões extremos negativos de insatisfação com o trabalho, família, amigos, e consigo mesmo.
Isso é o fator principal causador da depressão e altos níveis de stress na maioria dos indivíduos.
Arquétipos são estruturas psíquicas densas, que tendem a se cristalizar na personalidade, e uma vez que o indivíduo passe muito tempo se adaptando e se desviando de sua essência interior, as relações e regras que são criadas terminam por sufocar a capacidade de percepção do indivíduo de quem ele é. A imensa auto censura que pode ser criada com a dependência constante de aprovação grupal oprimem a essência do que se é, desligando o poder do Eu para desmontar a malha de relações criadas pelos padrões de comportamento desarmônicos. Em outras palavras, há a médio e longo prazo uma crise criativa na personalidade, gerando a sensação interior de se estar em um labirinto, onde todos ao redor só manifestam desaprovação e cobranças.
Os arquétipos, para serem saudáveis ao indivíduo, devem trazer regozijo, e sensações de recompensa pelo que se faz, e pelo que se é. Quando essas sensações não estão presentes, o indivíduo desenvolve a consciência de que está em "sacrifício" no planeta, terminando por desejar "sair" da Terra. Tal estado de desarmonia manifesta-se então como um estado configurado de depressão profunda, que mina a saúde física, e gera implantes de consciência negativa que ficam cristalizados na malha energética, poluindo e intoxicando todo o sistema, até a morte do corpo físico.
Do ponto de vista metafísico, a manifestação de um arquétipo na personalidade deriva de fatores kármicos. O karma familiar, o karma de vidas passadas, e as experiências emocionais na vida de um indivíduo condicionam a formação e a manifestação de um arquétipo.
Neste trabalho, aprendido pelas experiencias com dois grandes mestres Xamanicos os quais tive o prazer de encontrar nesta jornada (Felipe Rosa Guia e Robert Moss), conduzo o cliente a transmutar as condições negativas do seu karma e os padrões de crença limitantes (frutos das experiências traumáticas da vida presente), para libertação do passado e para o ressurgimento dos arquétipos essenciais do Eu, restabelecendo uma vida mais harmônica e afins aos propósitos da Alma.
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